segunda-feira, 16 de março de 2009

nipofilia

- os nossos japoneses são mais doentes do que os outros.

frase do titulo de um blog que achei. rpz, tenha medo. cada coisa... muitas boas e outras bem malucas! :)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

voa, voa passarinho...


voa, voa passarinho...

realizar trabalhos "artisticos", não é uma coisa muito fácil pra mim.

embora tenha escolhido esse caminho, expor o q faço é como expor o que sinto, como penso, como me coloco diante das agruras mundanas cotidianas...

é um sentimento de expulsão, de "por pra fora", de vomitar, de "parir" (eu acho! :p).... e pra uma pessoa timida que nem eu, me "expor" assim, é quase como ficar nua na frente de um monte de gente q n sei quem é!

nessas horas, penso que poderia voar... voava só um pouquinho, rapidinho, espairecia e voltaria renovada! :)))


imagem: "smoke wings" da amy sol


ps: ver-sentir trabalhos de artistas que transmitem cuidado e carinho é muito confortante, pra minha pessoa criadora! ^^

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Como que levada
pela brisa, a borboleta
vai de ramo em ramo.

(Matsuo Bashô)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Amy Sol



http://amysol.com/

Trabalho da artista Amy Sol: “The Apple and the String”. De uma delicadeza que me encantou! :)

Gostaria de sair voando com esse ursinho. Fofo demais! :)))

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Livro do Amante

O SEXTO LIVRO

O LIVRO DO AMANTE

Pescoço
Este é um livro e um corpo
Que é tão tépido ao toque
Meu toque.

Peito
Eu pressionei este livro em meus olhos
Na minha testa, nas minhas bochechas,
Eu mantive este livro aberto sobre minha barriga.
Eu me sentei sorrindo sobre este livro
Até que minha carne se amalgamou nas suas capas.
Eu me sentei gargalhando neste livro até que umedeci
Suas capas com meu corpo.
Eu envolvi este livro em minhas pernas.
Eu me ajoelhei sobre este livro até meus joelhos sangrarem.

Barriga e Coxas
Este livro e eu nos tornamos indivisíveis
Eu coloquei meus pés nas últimas páginas deste livro,
Confiante em estar tão mais alto no mundo
Como eu nunca estive antes.
Possa eu manter este livro para sempre
Possa este livro e este corpo sobreviverem ao meu amor.
Possa este corpo e este livro me amarem tanto quanto
Eu amo sua extensão, sua gramatura, sua solidez, seu texto
Sua pele, suas letras, sua pontuação, suas quietas
E suas ruidosas páginas.
Suas delícias sôfregas.
Livro, corpo – eu amo você.

Costas
Ele respira gentilmente na sua primeira página.
Ele respira mais fundo conforme as páginas viram.
Quando o ritmo de leitura é obtido
As palavras ganham uma velocidade urrada
E as páginas correm.
Eu corri com essas páginas.
Ao seu final há um suspiro e o livro
Fecha-se em contentamento.
O leitor, de bom grado, começa de novo.

Nádegas
Corpo e livro estão abertos.
Face e página.
Corpo e página.
Sangue e tinta.
Ponta dos dedos, debrum do rebordo.
A superfície do limite de cada página é tão macia
As marcas d’água são como veias fluidas.
As páginas são tão harmoniosas na sua proporção
Que desarmonia em seu conteúdo é impossível


Poema retirado de: O Livro de Cabeceira de Peter Greenway.
Todo conteúdo em:
http://www.cfh.ufsc.br/~dich/TextoCaderno75.pdf.



Dedico-o ao meu amor-hatanê! ;)